Silagem do capim capiaçu para vacas leiteiras
Introduzida no Brasil no ano de 1920, o capim capiaçu é uma forrageira clone do capim elefante, com alta produção de biomassa, em sua composição nutricional possui produção de matéria seca em torno de 33%, o teor de proteína bruta varia de 9,7% aos 50 dias de idade para 5,6% aos 100 dias.
O capiaçu é caracterizado por apresentar porte maior que 4 metros de altura, caules grossos, touceiras eretas, internódios de coloração amarelada, folhas largas (5,2 cm), compridas (106 cm) de cor verde com nervura central branca e possui a propagação vegetativa (de fácil propagação).
Sua composição e características permite o seu fornecimento in natura como capineira e como silagem, se atentando sempre a altura de corte da planta, evitando a formação ainda maior de fibras pouco digestíveis e redução dos níveis de nutrientes.
O maior diferencial dessa forrageira se dá por sua alta produção de biomassa por área, sendo um recurso ao aumento de volumoso, podendo ultrapassar a produção em matéria seca de 80 t / ha / ano, não possui necessidade de preparo do solo ou replantio anual, mas requer um solo nutritivo e profundo, e possui tolerância a estresse hídrico.
Embora possua um teor mais baixo de proteína em comparação com outras forrageiras, sua abundante produção de massa verde compensa, proporcionando uma fonte de alimento volumoso e nutritivo. Além disso, a silagem de capiaçu apresenta boa aceitabilidade e pode contribuir para uma melhoria na eficiência alimentar dos animais.
Silagem de sorgo para vacas leiteiras
O sorgo é uma planta que possui resistência ao estresse hídrico, se tornando uma alternativa em sistemas onde existe um período prolongado de seca. Em sua composição possui 31% de matéria seca, 4,5% de proteína bruta, 56,4% de fibra em detergente neutro e 34,6% de fibra em detergente ácido.
A silagem de sorgo é um alimento que possui boa aceitabilidade pelos animais, sua digestibilidade varia de acordo com a fase de colheita, quando colhido entre a fase de maturação do grão de leitoso para pastoso, os nutrientes podem estar mais disponíveis, porém a alta digestibilidade do amido presente pode interferir no percentual do aproveitamento de fibras pelo rúmen.
Com o grão de sorgo entre o estágio de farináceos a duros, apesar de apresentar nutrientes de formas menos disponíveis, nesse estágio não ocorre a interferência no percentual de aproveitamento da porção fibrosa.
Uma das preocupações ao fornecer o sorgo como fonte de alimento aos animais é seu teor de tanino. O tanino é um fator antinutricional por complexar os nutrientes da dieta impedindo a sua absorção, atualmente, os produtores buscam o plantio de cultivares (subespécies) que possuem baixo teor de tanino.
A silagem de sorgo é muito apreciada na nutrição animal por seu alto valor nutricional. Se destaca por ter uma boa proporção de energia, proteína e fibra, o que o torna uma opção adequada para a alimentação de ruminantes. A silagem de sorgo costuma ter uma elevada quantidade de matéria seca, energia digestível e um nível moderado de proteína bruta.
Além disso, existem variações como o sorgo BMR (Brown Mid Rib) que têm uma maior digestibilidade de fibra, o que pode aumentar a eficiência alimentar e a produção de leite em vacas leiteiras.
Utilização das silagens de sorgo e capiaçu na dieta de vacas leiteiras
Na alimentação de vacas leiteiras, a escolha entre silagem de capiaçu e silagem de sorgo depende de vários fatores, incluindo disponibilidade, custo, e características nutricionais. Por vezes essas silagens são utilizadas em consórcio se aproveitando o alto teor de biomassa do capiaçu e a nutrição da silagem de sorgo.
A silagem de capiaçu, conhecida por seu alto potencial de produção de biomassa e valor nutricional, é rica em fibras e possui boa aceitabilidade, o que pode ajudar a manter a saúde ruminal e a eficiência alimentar em dia, proporcionando maior produtividade aos animais.
Por outro lado, a silagem de sorgo, altamente valorizada por sua resistência à seca e eficiência na conversão de biomassa em energia, oferece maior teor de energia em comparação ao capiaçu, o que pode resultar em melhor desempenho produtivo em condições específicas.
A escolha em se utilizar essas duas espécies deve considerar o balanceamento da dieta total, visando otimizar a produção de leite e a saúde do rebanho.
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