O que são micotoxinas?
Micotoxinas são substâncias tóxicas, produzidas por fungos, que podem contaminar alimentos e forragens, resultando em uma série de doenças que afetam o bem-estar dos das vacas, bois, touros e bezerros, a produtividade e a rentabilidade das fazendas.
Na pecuária, enfrentamos um desafio sutil e pouco visível: o impacto das micotoxinas na saúde dos bovinos. Sendo importante entender as principais doenças causadas pelas micotoxinas no rebanho, bem como as estratégias práticas para minimizar esse risco.
Principais micotoxinas e doenças associadas aos bovinos
Dentre as várias micotoxinas, sua grande maioria é provocada pela ingestão de alimentos contaminados, algumas das mais perigosas para os bovinos incluem:
- Aflatoxicose: Causada pela aflatoxina, produzida principalmente pelo fungo Aspergillus flavus e A. parasiticus, essa condição pode resultar em danos ao fígado, supressão do sistema imunológico, redução na produção de leite e, em casos graves, até mesmo a morte do animal.
- Estrogenismo: Induzido pela zearalenona, caracteriza-se por alterações reprodutivas, como vulvovaginite, infertilidade e abortos em fêmeas.
- Tricotecenose: Provocada pelo deoxinivalenol (vomitoxina), essa doença leva a distúrbios gastrointestinais, como diarreia e recusa alimentar, impactando o ganho de peso e qualidade do leite.
- Leucoencefalomalácia: Causada pelas fumonisinas, essa é uma doença neurológica grave que pode levar à morte.
Prejuízos econômicos para o pecuarista
Os prejuízos decorrentes da contaminação por micotoxinas são diversos, por exemplo:
- Redução na produtividade: Queda na quantidade e qualidade de leite produzido, diminuição do ganho de peso e piora na conversão alimentar.
- Aumento dos custos veterinários: Tratamentos para as doenças causadas pelas micotoxinas elevam os custos operacionais.
- Perdas reprodutivas: Abortos e problemas de fertilidade reduzem a eficiência reprodutiva do rebanho.
- Descarte precoce de animais: Problemas de saúde graves podem levar ao descarte precoce, gerando perdas financeiras.
Em resumo, é fundamental adotar medidas para controlar a exposição dos bovinos a essas substâncias prejudiciais e garantir a saúde e o desempenho do rebanho.
Estratégias para controle e prevenção de micotoxinas em bovinos
O controle de micotoxinas requer uma atenção especial, combinando práticas de manejo, controle de qualidade e soluções tecnológicas.
Boas Práticas de Manejo:
- Controle de umidade: Manter a forragem seca e armazenada adequadamente para evitar o crescimento de fungos.
- Embalagens adequadas: Na medida do possível, manter os alimentos em embalagens fechadas até o próximo uso.
- Rotação de culturas: Reduzir o acúmulo de esporos de fungos no solo com o plantio de diferentes culturas alternadamente.
- Seleção de alimentos: Utilizar ingredientes de alta qualidade com baixo risco de contaminação.
Monitoramento e análise:
- Testes regulares: Analisar alimentos e forragens para detectar micotoxinas, permitindo ações preventivas antes da alimentação do rebanho.
Soluções tecnológicas:
- Aditivos alimentares: O uso de adsorventes, pode reduzir a absorção de micotoxinas pelo organismo dos animais.
- Melhoramento genético: Cultivares de plantas resistentes a fungos ajudam a reduzir a produção de micotoxinas desde sua origem.
Educação e conscientização:
- Capacitação dos produtores: Programas educacionais aos funcionários da propriedade sobre o correto gerenciamento de riscos e práticas de prevenção de micotoxinas são essenciais.
As micotoxinas representam uma ameaça significativa à saúde e ao desempenho dos bovinos, com consequências econômicas graves para os produtores.
Adotar uma abordagem de prevenção e controle é crucial para reduzir os riscos associados. Ao implementar boas práticas de manejo e monitoramento constante, podemos proteger nossos rebanhos e garantir a segurança alimentar.
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