A produção de bovinos no Brasil é a segunda maior do mundo e possui grande papel no comércio internacional, por ser o maior exportador de carne bovina.
Com a crescente demanda por produção de carne e a exigência cada vez maior de seguir critérios de sustentabilidade na produção, produzir mais, com a mesma quantidade de animais e em uma mesma área, é o grande desafio para quem é produtor.
Buscando estratégias para otimizar a produção de carne, o produtor investe em suplementação para uma engorda mais rápida e de maior eficiência, minimizando também o efeito da sazonalidade das pastagens e clima. Por tanto, a alimentação acaba representando o maior custo de produção para o pecuarista.
Nutricionistas do mundo todo vem estudando os efeitos de aditivos nas dietas de bovinos de corte, para otimizar o investimento e garantir o maior aproveitamento do alimento fornecido aos animais.
De acordo com a Instrução Normativa Nº15, de 2009 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, aditivo para produtos destinados à alimentação animal são:
“Substância, microorganismo ou produto formulado, adicionado intencionalmente aos produtos, que não é utilizada normalmente como ingrediente, tenha ou não valor nutritivo e que melhore as características dos produtos destinados à alimentação animal ou dos produtos animais, melhore o desempenho dos animais sadios e atenda às necessidades nutricionais ou tenha efeito anticoccidiano;”
Dessa forma, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA separa os tipos de aditivos em quatro categorias, são elas:
- Tecnológicos: qualquer substância adicionada ao produto destinado à alimentação animal com fins tecnológicos. Exemplos:
- Adsorventes;
- Aglomerantes;
- Conservantes;
- Antioxidantes;
- Antifúngicos;
- Estabilizantes;
- Espessantes;
- Reguladores de acidez;
- Umectantes;
- Sensoriais: qualquer substância adicionada ao produto para melhorar ou modificar as propriedades organolépticas destes ou as características visuais dos produtos. Exemplos:
- Corantes;
- Pigmentantes;
- Aromatizantes;
- Nutricionais: toda substância utilizada para manter ou melhorar as propriedades nutricionais do produto. Exemplos:
- Vitaminas;
- Provitaminas;
- Aminoácidos;
- Oligoelementos;
- Ureia e seus derivados.
- Zootécnicos: toda substância utilizada para influir positivamente na melhoria do desempenho dos animais. Exemplos:
- Digestivos;
- Equilibradores da flora;
- Melhoradores de desempenho.
Os ionóforos são moléculas solúveis em lipídios que transportam íons através da membrana celular, são também o grupo de aditivos mais utilizados na pecuária bovina (RIBEIRO, F.G., 2014). Destaca-se os ionóforos, aditivos do grupo Zootécnicos – Melhoradores de Desempenho, que reduzem ou inibem o desenvolvimento de microorganismos que atrapalham o bom desempenho da digestão.
Daremos destaque agora a três principais aditivos nutricionais para bovinos.
O que é a Monensina Sódica?
A monensina sódica é um ionóforo promotor de crescimento, ela seleciona bactérias específicas para cada substrato presente na ração (OLIVEIRA, O.A.M, et al, 2019), como as metanogênicas (produtoras de metano) e produtoras de dióxido de carbono.
Monensina é responsável por aumentar a eficiência alimentar, devido ao aumento da disponibilidade de nutrientes da dieta por alterar os níveis de produção de Ácidos Graxos de Cadeia Curta – AGCC, resultando em uma maior disponibilidade de energia em relação à quantidade de matéria seca ingerida.
O que é a Flavomicina?
Outro aditivo muito utilizado é a flavomicina, categorizada como um aditivo promotor de crescimento não ionóforo.
A flavomicina inibe as bactérias gram-positivas e bactérias hiper produtoras de amônia no rúmen, reduz o turnover celular do intestino (associação entre a renovação celular e a perda de células), inibindo bactérias oportunistas. Resulta, por tanto, no aumento do desempenho dos ruminantes (SANCHEZ, J.M.D. 2014).
O que é a Niacina?
Um aditivo nutricional importante para a produção de bovinos de corte é a Niacina, mais conhecida como vitamina B3.
A niacina, apesar de ser um aditivo nutricional também incrementa no ganho produtivo, possui um importante papel no catabolismo de glicose, ácidos graxos e aminoácidos, reduzindo o Ácido Graxo não Estratificado – AGNE e o risco de cetose (desordem no metabolismo energético dos ácidos graxos durante períodos de aumento da utilização pelo fígado) e aumentando a síntese de proteína microbiana, da produção do propionato (ácido graxo volátil) e da digestão de celulose, resultando no aumento da produção.
Como incluir aditivos alimentares na dieta de seu rebanho?
Na busca por soluções que impulsionem a eficiência da produção de bovinos de corte, o produto Nucleo PLUS, possui aditivos como Monensina Sódica, Niacina e Flavomicina, se destacando como um investimento estratégico.
Estes aditivos são reconhecidos por melhorar a eficiência alimentar, promover o crescimento e otimizar o aproveitamento dos nutrientes, todos contribuindo para uma engorda mais rápida e saudável.
Integrando o Nucleo PLUS na alimentação do seu rebanho, você pecuarista pode esperar não apenas um aumento na produção da carne, mas também uma operação mais sustentável e lucrativa, alinhada às exigências do mercado global.