As vitaminas A. D. e E. na nutrição animal, são fundamentais para o seu desempenho fisiológico e produtivo.
A produção enzimática e hormonal é dependente dos teores dessas vitaminas, demonstrando ser um fator vital para o animal.
Estudos tem demonstrado que, por atuarem ativamente do sistema imunológico, a exigência de vitaminas, A. D. e E., também pode ser alterada de acordo com a maior exigência de uma resposta imunológica, como em casos de infecções (Marino & Medeiros, 2015).
As vitaminas podem ser divididas em hidrossolúveis e lipossolúveis.
Vitaminas hidrossolúveis: são as vitaminas do complexo B e vitamina C, podem ser produzidas naturalmente pelos animais, ou disponibilizadas em uma dieta com suplementação.
Vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K, são dependentes da dieta, principalmente A, D e E, e essenciais para manutenção da vida do animal (Marino & Medeiros, 2015).
Vitamina A
A vitamina A é encontrada na forma de carotenos e criptoxantina (função antioxidante), podendo ser encontrada em forragens verdes, milho amarelo, silagens e fenos, a forma de armazenamento vai alterar na quantidade de vitamina disponível e na sua disponibilidade de absorção. Ela é depositada no fígado e dura de 2 a 4 meses (Marino & Medeiros, 2015).
A principal função da Vitamina A está relacionada à manutenção e reconstituição de epitélios (tecidos do organismo), membranas, mucosas e funcionamento normal da glândula adrenal (controle da pressão e produção de hormônios) para a produção normal de corticoides que atuam no combate de algumas doenças (Araújo, 2014).
Podemos afirmar que em caso de deficiência da vitamina A, os animais ficam susceptíveis a infecções devido a uma resposta reduzida do sistema imune.
Em fêmeas, a deficiência de vitamina A pode resultar em reabsorção embrionária, aborto, natimorto e retenção de placenta.
Em machos, pode ocorrer a falha da espermatogênese e diminuição da atividade sexual.
Isso ocorre, pois, a vitamina A está ligada a manutenção saudável do epitélio (Araújo, 2014). Além disso, ela atua diretamente no crescimento embrionário por ter como fruto da sua oxidação o ácido retinóico (desenvolvimento do feto e produção de colágeno) (Mcdowell, 2000).
Vitamina D
A vitamina D é encontrada nas formas de Ergocalciferol (vitamina D2, controle do Cálcio (Ca)) e Colecalciferon (vitamina D3, prevenção do raquitismo, mineralização óssea), sendo a D2 presente em plantas e armazenada em pequenas quantidades no fígado.
Devido ao alto teor de concentrados na dieta e a manutenção dos animais em locais com pouca radiação solar, a exigência de vitamina D pode ser aumentada (Marino & Medeiros, 2015).
Como principal função, a vitamina D, para o organismo, eleva os níveis de Cálcio (Ca) e Fósforo (P) no plasma que suportará a mineralização dos ossos, chamado homeostasia do cálcio, a partir do incremento da absorção intestinal e na regulação do metabolismo ósseo, também é precursor de vários hormônios e atua no desenvolvimento embrionário.
Sua deficiência pode levar a uma diminuição no apetite, baixa nas taxas de crescimento, distúrbios digestivos, raquitismo, dificuldade para andar e respirar, irritabilidade, fraqueza, e, ocasionalmente, tetania e convulsões, baixas taxas de parição e altas taxas de natimorto (Araújo, 2014).
Vitamina E
A importância da vitamina E está relaciona a manutenção do sistema reprodutor, muscular, circulatório, nervoso e imune (Araújo, 2014). Atuando, também, na absorção e estocagem da vitamina A no fígado.
Encontrada na forma de Alfa-tocoferol (produção de gametas sexuais e melhora da circulação do sangue) a vitamina E está presente no gérmen de trigo, sementes oleaginosas, forragens verdes e conservadas, podendo ter seus teores alterados conforme armazenamento. No animal é armazenada no fígado e tecido adiposo (Marino & Medeiros, 2015).
A vitamina E é um antioxidante, atuando na redução da formação de radicais livres, melhorando na resposta imunológica e atuando na proteção das membranas biológicas.
Também se junta ao selênio como antioxidante e anti-inflamatório, atuando no centro ativo da enzima glutationa peroxidase, eliminando peróxidos (defesas das células). Atua também na produção de hormônios da tireoide, adrenocorticotróficos (controle de processos inflamatórios e dor) e gonadotrofinas (responsável pelo comportamento sexual, gestação, lactação e retorno ao cio após o parto).
A ausência ou baixos teores da vitamina E, se relaciona a incidência de mastite, metrite, cistos foliculares e retenção de placenta por sua atuação direta no útero com ação antioxidante, mantendo o ambiente sadio, proporcionando também, condições ideais tanto para o transporte espermático, quanto na implantação do embrião.
Na resposta imunológica, a vitamina E protege os leucócitos e macrófagos (grupos de células imunológicas que atuam no controle de infecções) de componentes tóxicos liberados pela fagocitose, também atua alterando o metabolismo de algumas substâncias que podem afetar as funções do sistema imune (Araújo, 2014).
Frente a importância das vitaminas A. D. e E. e sua dificuldade de absorção nos alimentos, se faz necessário uma suplementação na dieta total do animal.
Para atender a necessidade da suplementação focada nas vitaminas A. D. e E., desenvolvemos um suplemento vitamínico especializado para este fim.
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